terça-feira, 22 de março de 2011

O TÍTULO É DOS RAIMUNDOS


           Tenho como um dos grandes passatempos da minha vida, a observação do comportamento das pessoas. Por favor, não achem que eu sou uma fofoqueira à procura de um “babado” pra espalhar, uma mera curiosa da vida alheia. Definitivamente não!
                        Claro que de vez em quando comento e fofoco mesmo, mas nada que supere a dimensão de uma roda de poucos e limitados amigos. Comentários que não diria sadios, por que falar da vida de alguém, com certeza não é nada sadio, a menos que essa fofoca fosse no meio de uma musculação ou  de uma caminhada.
                        Falando sério agora, adoro sentar em frente a minha casa e observar as pessoas, não só na rua onde moro, mas em qualquer lugar que eu esteja e que tenha que esperar por alguma coisa, ou seja, naquele intervalo chato que infelizmente temos que suportar para conseguir pagar uma conta, ficar mais bonita, naquela boa e velha fila, em uma viagem chata, enfim, isso ajuda a avaliar a si própria.
                        Nessas observações noto como é interessante o quanto mudamos de personalidade, ou melhor, não de personalidade, porque no fundo do disfarce ela ainda está por lá mantendo a sua essência, mas na forma de sua exteriorização, diria estilo talvez. Eu mesma sou uma prova viva dessas várias facetas.
                        Primeiro, quando se é criança, ou melhor, quando se era criança no meu tempo, o seu estilo era o estilo de sua mãe; digo no meu tempo, porque hoje como as crianças viraram anãs geneticamente modificadas, elas mesmas escolhem seu estilo e figurino, mas na minha época eu tinha que usar uma short cintura alta com listras na vertical, com uma camisa ensacada com listras da horizontal, juntamente com um sapato de verniz vermelho e uma meia branca com umas bolinhas penduradas...Ridículo para todos os padrões de modas que já existiram.
                        Na adolescência chega-se a fase da completa depressão. Não diria que a fase era Emo, até porque a depressão não significa que eu tenha que ser um total personagem ébano gótico e colocar aquela franja ridícula na frete do rosto, no entanto, foi uma das piores experiências da minha vida. Não nos entendemos em casa, seus pais são completos estranhos, os adultos parecem felizes demais, as crianças enchem o saco e os dilemas estéticos são em proporções épicas.
                        Sempre fui gordinha, hoje não fico tão neurótica com isso, mas na fase da adolescência era triste!!!! Roupas largas, choros no chuveiro, amores platônicos, adoração por boys band (tenho que admitir que esse defeitos se mantém forte e vivo) enfim, a treva completa!
                        O fato de não pertencer a padrões estéticos foi um pesadelo pelo qual fui escrava durante vários anos (e essa escravidão apenas está abafada por uma lei do ventre livre qualquer hoje em dia). Fiquei depressiva? Sim, claro, quem não ficaria, ainda mais quando o platônico grande amor da sua vida disfarçado de seu amigo era fervorosamente cliente VIP dessa escravidão.
                        Como enchi o saco de minhas pobres amigas nessa estilosa fase de minha vida sentimental; mas, por favor, era muito difícil arrumar amores para seu amor, principalmente quando a arrumada em questão era sua “amiga”! Essa fase me causa pesadelos até hoje.
                        No entanto, posso dizer que tomei uma atitude admirável, como sabia que não conquistaria ninguém com minha gordura depressiva latente e meu ego digno de uma noite chuvosa vendo Zorra Total, resolvi cair de cara nos estudos, nos livros, filmes e musicas...Não tinha  “o namorado”, mas tinha cultura...vá por mim, isso pode ser até bom pra mim hoje, mas na época não me tirava nenhum pouco do meu estado minimalista.
                        Até que chega a fase de morar sozinha! Continuava bem depressiva e estúpida, só que agora sem o amparo dos estranhos que me conceberam e vendo que apesar de achar que eles eram seres de outro planeta, o meu parecia bem mais vazio sem eles.
                        Fiquei deslumbrada com o dinheiro que recebi e esquecendo que ele deveria servir para todo o mês, gastei em menos de quinze dia (foi bem aqui que aprendi como economizar). Agora era uma depressiva gorda, iludida, fudida, sem dinheiro, mas ainda possuía meus conhecimentos, que não me serviram de nada, até por que não iria parar em frente ao cemitério, que era ao lado da minha casa, pra despejar nos pedestres resenhas que havia lido no dia anterior por meros centavos, até porque ninguém iria pagar mesmo!
                        Mas enfim, conheci pessoas admiráveis nessa fase. Esse foi o tempo que me divertia sem mesmo sair de casa, até por que meus vizinhos universitários me proporcionavam a admiração completa, com suas histórias, relacionamentos e farras que um dia eu também poderia viver. Nossa! Como secundarista é uma população interessante, ou ingênua, ou demente...!!!!
                         Eu achava o máximo essa convivência, isso só fazia aumentar a bagagem universal que comecei a carregar da minha adolescência dark, até por que você não quer ficar pra trás, e mais uma vez eu estava cheia de informações e zerada no amor.
                        Até que finalmente chega-se a fase universitária. Meu Deus, eu preciso entrar na Universidade novamente! Foi destruição absolutaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!
                        Não irei aqui falar de estudos, de forma nenhuma, todos sabem que estamos na universidade pra estudar, ou melhor, deveria ser, e pra mim foi... Era uma aluna dedicada, sempre fui, no entanto, não era uma maníaca psicopata devoradora de livros e sugadora de pontos pra aumentar CRE.
                        Eu e minha companheira de aventuras, farramos e bebemos todas as latas de 51 possíveis, sejam elas pagas com nossos esforços de economizar no almoço, sejam “poivadas” dos homens que se ludibriavam com nossas conversas ensaiadas para essa finalidade, verdadeiras sereis ébrias.
                        As descobertas foram inumeráveis... Digo inumeráveis mesmo, e os sofrimentos também. Não é nada fácil ser rotulada por imbecis, em uma cidade de imbecis... Fora as poucas exceções, uma mulher que faz o curso que fiz na cidade que fiz entenderá bem do que eu estou falando, até porque era generalizado.
           O fato de morar sozinha, ser economista, administradora, dona de casa, estudante dedicada, enfrentando todas as mazelas de uma vida universitária de privações, te faz uma total prostituta na visão de alguns invejosos tupiniquins!É uma merda! Sou vingativa e ainda vou dizer: “E ai quem é a vagaba agora, aproveita e lava meu carro direito!”. Pode me julgar se quiser não tô nem ai.
                        Até que finalmente terminamos a universidade, nunca mais vemos os nossos grandes amigos e percebemos friamente que não sabemos de porra nenhuma! Você passou cinco anos de sua vida enchendo a cara de álcool e a cabeça de informação e percebe que o mundo não está pronto pra receber uma burra igual a você.
                        Enfim, como a vida é cíclica na visão de alguns, me deparo novamente em um déjà vu do caralho: a  depressão!!
                        Não por ser esteticamente deslocada, até porque não tenho mais tempo pra isso, mas a fase do DESEMPREGO VERGONHOSO; essa sim, situação de desespero avassaladora, que te leva rapidamente a desconfiar de todas as fases de sua vida, como que se culpando a todo instante de que você está naquela situação por ter cometido alguma besteira que não sabe qual, em uma das fases anteriores.
                        Você passa noites em claro procurando que erro foi esse e quando foi que ele aconteceu, mas você não encontra e se tortura, fica envergonhada tanto de suas fases passadas quanto da atual, não acha nada pra sustentar o seu peso inútil, e seu lugar no mundo parece que está a cada dia ficando menor e te engolindo.
                        Escolhi estudar e passar em um concurso (mas sempre fazendo alguns bicos dignos), prezando sempre pela estabilidade de saber quanto vou ganhar todo mês pra poder comprar as necessárias roupas e os essenciais sapatos que sempre quis, no entanto, você percebe que seus colegas que não escolheram os mesmos caminhos, estão trabalhando, sendo autônomos, fazendo mestrado, doutorado, sei lá a puta que lhe pariu e você está estudando!
                        Gente vocês não sabem como estudar dá trabalho, são horas e horas lendo algo que não se sabe se vai estar na bendita prova, como ele vai estar, e sempre tem um gaiato que diz: “está só estudando é?”
                        Só estudando “meu ovo”, ele diz isso por que não tá no meu lugar, caralho!
                        Finalmente, depois de privações sejam elas boêmicas, internéticas e cinematográficas, você acaba passando e começa um novo estágio de sua vida que ainda não posso tecer maiores comentários, até por que ainda estou bem no início e não quero iludir ninguém dizendo que uso minha estabilidade para farrar! Seria uma grande “mentira”... kkkkkkkk.
                        Bem, o que faltou nessa minha sinopse de estilos? Um nomoro, romances, ficas, homens que marcaram. É exatamente o ponto que demoradamente queria chegar. Todas essas fases que passei e que cada um de nós passa é mais do que natural, estamos em constante mudança e as experiências e pessoas que conhecemos nos ajudam a finalmente crescer... Ainda não cresci o suficiente mais garanto que já fiz uma bela caminhada.
                        Demorei a falar dos amores dessas fases, até porque não foram muitos, acho que só dois mesmo, no entanto paixões foram várias e o problema de estilo encontra-se ai!
                        Falei de todas essas fases e estilos das quais passei em minha vida. Mas todas foram fases demoradas tanto a passar quanto a recomeçar, no entanto, quando estamos com alguém drasticamente mudamos de estilo, simplesmente da noite pro dia e, voltando as minhas iniciais observações, isso me incomoda bastante.
                        Gostamos de um cara e ai mudamos completamente de cabelo, roupa, estilo, gosto, tudo... Viramos bitoladas do inferno e começamos a gostar das mesmas coisas que ele, e isso é ridículo!
                        A personalidade está agora no mesmo buraco que antes me perseguiu em um parágrafo anterior e você nem percebe. Faz de tudo para está no lugar do outro e acaba não ficando em lugar nenhum. Por que ninguém consegue fingir eternamente e nem quer perder o dito cujo amor por fingir... É foda mesmo!
                        Cheguei nesse dilema meio perdido dentro do texto, porque às vezes meus pensamentos são perdidos mesmo; tive que reviver todas as minhas fases pra perceber que a cultura que aprendi nos vários livros e letras de musicas que antes achava inútil, que mesmo na fase da lombra da latinha da boa idéia e na depressão de mais um concurso que não passei, consegui reanimar minha personalidade e sair de um estilo tosco e compulsório que, um dia, me levou cada vez mais pra longe de mim.
                        Tomei decisões dignas e corretas pelas experiências que tive em outras fases e não tirei nada da mudança drástica que vivi em minhas paixões, porque as mudanças que tive nessas épocas, não estão mais em mim, sabe por quê? Por que não há espaço para fingimentos, não tenho mais paciência, nem idade nem peso pra conquistar alguém com mentiras... E principalmente quando essas mentiras são direcionadas a mim mesma.
                        Refleti sobre isso e de como estou embriagada em minha felicidade, porque hoje ao voltar do trabalho (também já havia visto em um filme) escutei duas amigas conversando e uma disse pra outra: “Você está parecendo com seu namorado”.
                        Sei que ela disse sem maldade, e sei também que a outra garota ficou muito satisfeita por assim parecer, mas depois de todas as fases que eu passei, vejo que de jeito nenhum quero parecer com alguém, nem quero que ninguém pareça comigo, quero apenas ser original na forma de exteriorizar a minha personalidade, que às vezes pode até mudar, mas em um processo agora lento, e nunca mais drástico.
                        E é por valer a pena que estou agora atrás das minhas meias de bolinhas penduradas e não morrendo pra tentar aprender a gostar de uma banda ridícula ou um time sem noção!
                        Novamente, despeitada nunca, mas uma sempre eterna mulher de suas próprias VENENOSAS fases.

sexta-feira, 18 de março de 2011

COMO É BOM SER ÚTIL

         

            Estava deitada na minha cama e, cansada de observar o branco gelo do meu quarto, resolvi relutante ligar a tv. Reluntante porque chego do trabalho em um horário muito produtivo da televisão brasileira: ou você assiste Tudo a Ver da Record ou você assiste a Sessão da Tarde na Globo; porque já sabe, no interior do fim do mundo se você não tiver antena parabólica, a limitação te esmaga!
           E uma verdade absoluta, a tv que possui esse recurso já está ocupada com o seu pai, que tem muito mais moral que você e assiste o que quiser, nem que seja corrida de caminhão!É eu sei, como é que uma pessoa assiste essas coisas? Acho que a única corrida que já vi na vida foi a do filme Carros!!!Não, não...Velozes e Furiosos também!Ah Vin Diesel, um dos meus personagens favoritos para sonhos eróticos; já imaginou ele vindo ao seu encontro encarnado no Deus da Guerra?Aaaaaaaaaaaadoro!
           Enfim, voltemos a programação da tade! Ok! Lá estou eu ligando a tv e trocando impaciente de canal, ou melhor, revesando entre as duas pérolas que me são disponíveis e, não mais que de repente, me pego com minha mãe gritando e um enfermeiro do Samu me tirando do meu estado de debilidade mental e limpando freneticamente a baba que escoria da minha boca dizendo: Oi, eu sou do Samu e vim aqui te ajudar!!! Brincadeiraaaaaaaaaaa!!!!
           Meus Deus! Já me senti inútil várias e várias vezes, isso é bem constante em minha vida, mesmo que seja por alguns segundos diários ou mensais, sei lá, nunca ando com um cronômetro pra contar essas coisas( e acho que ninguém faz isso), mas caralho! Ficar entre droga de videos de gatinhos e filmes da Xuxa não dá né?!!
           São nessas horas que a gente começa a pensar milhões de besteiras, e são nessas horas também, que algum Dexter está sendo motivado pra um próximo assassinato, porque, caraca! É peso!
           Quem foi que disse que gatos colocando a cabeça em sacolas é fofo ou interessante? Eu só queria saber quem foi o imbecil que colocou esse tipo de video na rede, pra eu poder colocar um pitbull pra estraçalhar com a cara desse gato escroto!
           Porra! Já viu aquela misera de gato que fica fazendo um exclamação tipo, óhhh! Com aquela boca de boqueteiro, odeio ele! No começo nem odiava tanto, mas agora já esta ficando insuportável, pelo amor de Deus até aquela bicha pokpok enrrustida do Justin Bieber imita o danado do gato....podia muito bem imitar uma gazela que ele se sairia bem melhor! Por que não venha me dizer que ele não é uma bichinha! Vá por mim, adoro os gays, mais detesto os fingidos que ficam iludindo pobres garotinhas que estão na fase da imbecilidade! Igual ao Luan Santana que coloca mais rímel preto que eu! E olha que adoro rímel. Ela é uma rival e tanto na arte de levantamente de cílios; mas deixemos isso pra outra oportunidade, até porque esse assunto é mais do Lobão que meu.
           Sei lá, me perdi, a gente tava falando de que mesmo? Ah! Da tv e dos gatos!
           Já cansei desse assunto, só sei que gato é uma merda! Os gatos da internet são uma merda! Se bem que não sou a maior fã de gato, mas tenho que admitir que eles sabem viver. São independentes, traiçoeiros, fingidos e interesseiros, tudo que alguém precisa ser pra se sair bem na vida, por que ser bonzinho é uma sentença para um bullying eterno!Já ouviu falar que bonzinho se fode? É verdade, ainda bem que não jogo mais nesse time.
           E o pior não são os gatos, é a voz desgraçada daquela mulher e a sua felicidade pulsante. Menina, ninguém consegue ser tão feliz quanto ela; chega a dar nojo, o mesmo nojo que eu tinha do Luigi Baricelli quando apresentava o Vídeo Show. Aquele sorriso me causou milhões de pesadelos. É! Eu batendo um papo massa com o Freddy Krueger e de repende o Luigi rindo....ahhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!
           Agora começo a me preocupar com a felicidade da apresentadora do “Tudo a Ver”.
           Odeio pessoa efusivas....beirando a falsidade...é foda!
           Bem, pra acabar de completar, nenhuma reportagem resiste até o seu final! Por que quando penso que estou achando algo interessante, ela para a reportagem e coloca “a vida dos famosos”....'minha nossa sua vaca, volta lá que eu quero terminar de vê essa porra!'
           Cansei da Record, vamos a Globo! Não fui a Sessão da Tarde por livre e expontânea vontade, a Record ficou sem sinal, porque se não eu iria assitir “Todo mundo odeia o Chris”. Admito, ia sim, a preguiça era maior que a vontade de lutar contra aquilo.
          Quando troco o canal, adivinha????XUXA!!!! Ehhhhhhhhhhhhhhca!
           Não, não não...quem foi que iludiu a Xuxa dizendo que ela poderia ser atriz? Sério, essa pessoa seria outra a ser estraçalhada sem pena pelo DarthpitbullVader! E não iria ter sabre de luz que impedisse esse favor a humanidade cinéfila (nem precisa ser cinéfila não, só precisa ser humanide).
           Eu nem enquadro aquela psicopata em nenhum estilo...nem a Framboesa ela é digna de ganhar!
           Era um filme em que eles caiam dentro de um livro de histórias infantis e perambulavam, fazendo sei lá o que durante várias horas.
          Eu ia até desligar a tv e encarar novamente o branco gelo, porém, resolvi fazer uma experiência.Qual experiência? Não sei, só pensei assim e fiquei vendo aquela merda!
           Situação tosca do caralho...eu vendo Xuxa e algum título lixo de filme, que está passando na Sessão da Tarde!kkkkkk! Afff que depressão.
           Gente é muito ridículo, ela vestida num vestido altamente brega de princesa ( vá lá que a maioria das princesas são um pouco breguinhas com aquelas luvinhas que encaixam do dedo e sobem pelo braço), mas o vestido da Xuxa era digno de um suicídio fashion; sem contar o aplique de cachinhos dourados de nylon...kkkkkkk...fala sério!!
           Na real, nada se aproveitava: figurino ridículo, defeitos especiais, cenário pobre e enredo de bitolar até a criança que ainda tá em fase de fecundação!
           Essa experiência só me mostrou que um dia quando, e se eu quiser me matar, vai ser assitindo um filme da Xuxa dentro de uma nave espacial cantando tchuru tchuru tchuru tchuru tchu!( é horrivel tentar fazer som com palavras né? Mas essa é aquela musiquinha que ela cantava quando ia embora no Show da Xuxa lembra? Estalando os dedinhos? Não?! Foda-se).
           Pois bem, depois de horas olhando a tv e esperando confiante a hora que a Samara iria sair e me fazer o favor de um homicídio, resolvi fazer a coisa mais sensanta e inteligente que aquele momento necessitava: desliguei a maldita tv (claro né...dâaaa!!!) me preparei, fiz um alongamento, olhei firme pra frente, respirei fundo e voltei a encarar o branco gelo de meu quarto que era bem mais interessante!

           Daí começei a pensar o quão interessante é um branco gelo...porque branco tem muito aquela coisa clara, mas o branco gelo é “dígno”, é claro mais nem tanto, é branco mais nem tanto.
           Me sinto tão bem agora!Útil eu acho.

terça-feira, 15 de março de 2011

ENGORDAR, DORMIR E SE ILUDIR!


 
                        Relutei muito até assistir esse tal de Comer, rezar e amar! Primeiro, quando é meloso e todo mundo fala demais, geralmente não vou gostar! É aposta certa; nem precisa ser tão meloso não, as vezes sou do contra mesmo e adoro ser assim. Por exemplo, eu detesto a saga de Stephenie Meyer, acho muito sem graça, teen demais, o livro é cansativo e o filme não tem enredo suficiente para me concentrar até o fim, além disso, os atores são péssimos e necessitam de um bronzeado (já vi vampiro mais coradinho e sexy). Sei que vou ser linchada depois disso, mas estamos falando de opinião e ela é como nariz (pensou que eu fosse me rebaixar em!), cada um tem o seu.
                        Mas voltando ao filme inicial. Primeiro pensei em comprar o livro, mas pelo bel prazer de ser do contra acabei comprando A mão esquerda de Deus, pois a história de meninos sofredores e assassinos me chama bem mais a atenção.
                        Enfim, meses a fio relutando contra a mídia e todas as opiniões favoráveis daqueles que necessitam de algo estupidamente mamão com açúcar pra viver, comprei por meros dois reais o piratex e fui assistir.
                        Há muito a Julia Roberts não me chama atenção, mais precisamente desde Erin Brockovich, e continua não me chamando.
                        Bem, vamos ao filme! Pois é, quem ainda não assistiu melhor nem lê o post porque vou contar tudo mesmo... kkkk!
                        Começamos com as previsões de um guru tosco! Já inicia ai minha antipatia pelo filme... Gente! Previsões, horóscopos, e essas baboseiras atrasam a vida... Puta que pariu! Um cara fala uma série de coisas e você vai ficar aguardando elas acontecerem; não se esforça nem um pouco em ir atrás, porque um cara lá do fim do mundo disse que algo ia acontecer e você acredita... Pois é!É exatamente isso que acontece.
                        Assim, e com seu destino já traçado, ela espera a primeira previsão: o fim do casamento.
                        Tenho que admitir que nessa parte a gente até que sente algo em comum. Porra! Ser a parte a acabar com o relacionamento não é nada fácil, angústias, dúvidas são besteiras comparadas com o sofrimento que a gente passa ao saber que não ama mais a pessoa que a tanto tempo está do seu lado. É osso!!! Todos te nomeiam a vilã... A Cruella De Vil!Mas superemos essa fase e que venham todos os dálmatas que temos direito.
                        Pois bem, a gata começa a rezar (bem piegas por sinal) e consegue por um fim no bendito casamento.
                        Arruma logo em seguida um namorado! Vá lá que só esquecemos um amor com outro, mas caralho foi ela quem terminou o maldito casamento, o que diabos ela ta fazendo com outro cara? Quando terminamos alguma coisa (pelo menos eu) o momento é de curtir, beber, sair, beijar... Aproveitar! Agora, engrenar imediatamente outra relação...não dá né!Isso é o primeiro passo da desestimulação farrista pós termino de relação!Vá por mim, não fique culpada a fase é ótima!
                        Novamente namoro e namorado fudido!Sofre novamente... e pra completar perde todo o dinheiro (igual as previsões do guru  inicialmente tratadas), assim, resolve viajar pelo mundo, ir a Itália, Índia e Bali!PORRAAA como é que uma pessoa lisa, sem dinheiro, que acaba de perder tudo VAI VIAJAR PELO MUNDO! Se fosse eu nem chegava a São José de Princesa, por que não teria três reais pra pagar o carro!Mas ela não! Ela vai percorrer os continentes!
                        Chegamos ao primeiro estágio do título do filme: COMER!
                        Itália: macarrão, pizza, massas, uma beleza de demonstração, realmente dá água na boca! E ela come, come , come, come... E sabe o que é que acontece? Nada! Não engorda nenhuma grama, pode até dizer que engorda mais na real seu aspecto é o mesmo!
                        Gastei dois reais pra ser torturada... Meu Deus se fosse eu a cometer aqueles excessos estaria no fundo de um rio de Veneza porque aquela pobre embarcação não aguentaria as toneladas de um elegante nordestino!
                        Odeio isso! E ela ainda dá aquela liçãozinha de moral que não temos que nos preocupar com isso, que somos lindas, maravilhosas, temos que aproveita a vida.... Ta, tá, também acredito nisso, mas passar meses nessa dieta, você só vai aproveitar pra lutar contra seu estado de obesidade um! Hipócrita de merda!
                        Pronto! Partiremos agora ao REZAR!
                        Lá se vai nossa pobretona viajante rumo a Índia, porque em um belo dia seu namorado disse que meditar era uma boa idéia!
                        Começamos uma longa jornada de auto ajuda, fraquesas que todos temos e, no entanto, resolvemos em nosso íntimo, em uma igreja, em um culto mas não em um lugar cheio de vaca e elefante.
                        No começo meditar é difícil, mas ela aprende. Novamente, se fosse eu, dormiria horrores!!!!!Que historia é essa de esvaziar a mente, juntar os dedos em um gesto obsceno, sentar numa posição de ioga e não pensar!?kkkkkkkkkkk adoro a ficção!
                        Para quem verdadeiramente consegue... Meus duvidosos parabéns! Porque se eu fosse depender de meditação pra alguma coisa eu tava fudida e mal paga!!!!
                        Só de pensar naqueles dedinhos em forma de círculo... Sei que deve ter uma explicação dentro da religião... Mas realmente não estou nem um pouco interessada, até porque se a explicação me fosse fornecida, com certeza tiraria toda a graça do duplo sentido. Eu acho que ia dormir tanto, mais tanto que ia acabar leve, não pela meditação, mas pela bela soneca tirada!
                        Enfim... Depois de muito drama, de um velho chato e de uma indiana coadjuvante, vamos rumo ao AMAR!
                        Chega finalmente em Bali, e o fato de inicialmente o guru tosto não lembrar mais dela, me da a ilusória sensação de que Quentin Tarantino vai aparecer no filme e dizer: Bazinga!!!
                        Mas o danado do velho lembra e a profecia continua....e minha paciência se exaure!!!
                        Ela acaba conhecendo um brasileiro... kkkk...e a música é Bossa Nova!
                        Esse estilo pode até ser famoso, mas eu detesto! Sou bitolada mesmo, quem me conhece sabe, só escuto sempre os mesmos estilos, e me orgulho bastante disso!Foda-se Bossa nova!Tom Jobim!Seja lá quem for que cante isso!
                        Ele do nada, mais do nada mesmo, tem uma paixonite incontrolável por ela, espera, paparica, faz de tudo para conquistá-la, sem mais nem menos, por simplesmente acredita em amor à primeira vista!Outra trágica ilusão... Eu só vou acreditar nisso um dia se eu estiver em Bali e Javier Barden abandonar a Penélope Cruz e me bajular loucamente por um beijo!
                        Ah! O melhor! Em seu aniversário, ela não deseja ser presenteada como todos os anos; resolve pedir aos amigos o dinheiro dos presentes que supostamente seriam dados e resolve comprar uma casa pra uma personagem lá do filme! Nossa! A gata realmente tem amigos fodas!
                        Prefiro os meus... Aquela velha grade de cerveja gelada com uma galinha cozida ou um peixe frito é tudoooo!!! Não fornecemos moradia a ninguém, mas abastecemos a cirrose e o colesterol que nos aguarda na nossa boemia futurista.
                        Enfim, chega àquela velha dúvida se realmente quer ou não o relacionamento! Menina, ela tá numa praia belíssima, com um homem gato e apaixonado, que parece rico, que trepa bem, pelo menos eu imaginei assim né! O que diabos ela ta fazendo duvidando dessa situação...não tem nenhuma amiga pra dizer: vai mulher se joga...pega pega pega pega!!!!
                        Pra no fim, quando tudo parece acabado e o avião prestes a sair, a vaca vai e diz o que todos nós já sabíamos desde o início do filme, porque a gente sabia que uma hora ela ia amar e, se no título o nome está no final, e os acontecimentos estão também  em ordem cronológica, é claro que não houve surpresas nenhuma quando ela volta e fica com ele né ...ahhhhhhhhhhhhhhh!!!!Ridículo!
                        Já aceitei as críticas que vou receber, sejam elas postadas ou não, mas o filme é uma merda!Isso não tem fundamento... Sei que Harry Pother também não tem fundamento nenhum, e mesmo assim ainda vou assistir ao filme vestida de Ermione, sei também que Naruto é apenas mais um mangá japonês daqueles que só tem gente do olho grande, porém todo ano vou ao encontro Nipon com a sensação de que deveria ter ido de cosplay, mas, fico indignada com o mela-mela melodramático.
                        Da mesma forma que antes me sensibilizei com outro filme em um texto anterior, também tenho o direito de estar em um estado de espírito incrédulo, cabuloso; todas temos às vezes, e não me diga que é mentira!
                        Não só as mulheres, homens também, aquele estado de falta de paciência para as pieguices da vida, aquele “foda-se com a auto ajuda”, na verdade a vida é bem mais cruel. Nem sempre cruel, ela só não é assim, perfeita, e isso é bom sabia?! Riscos, decepções, obstáculos são ótimas terapias e eu só cresço assim. Sonhar com situações como essa e esperar previsões são uma perca de tempo preciosa.
                        Comer, rezar e amar o caralho, meu nome agora é realidade! Acorda e vai atrás dela! Depois quando você estiver obesa, cansada de tentar esvaziar a cabeça e iludida não vai dizer que não avisei!
                        DESPEITADA NUNCA, VENENOSA SEMPRE!

S




segunda-feira, 14 de março de 2011

E VIVA A PERFÍDIA





Fui traída! Chifre? Nãooooo!!!
Não que eu nunca tenha sido chifrada; já levei varias vezes aquela boa e
velha “ponta”. Já! Claro que já!!!Inconsciente e consciente – o que é o pior – mas,
pra não ficar por baixo, também já trai, e quem não o fez?!(não irei mencionar o
famoso “atire a primeira pedra” porque não quero ser apedrejada antes de terminar o
texto).
A traição é natural do ser humano, se você não traiu em concreto, com
certeza já foi bem intenso em pensamentos, na maioria das vezes bem sórdidos! Já
simmmmmmmm!
Porém, a questão não é essa, pelo menos não nesse momento!Chegaremos
depois nesse ponto, e vai ser bem interessante, garanto.
Reatando o drama... Fui traída! Traída na minha autopiedade, arrebatada da
minha baixa estima, violentada na minha insegurança, despida completamente da critica
negativa que me veste em determinados assuntos.
E o pior não foi o ato em si, foram os agentes criminosos dessa conduta que
me perturba e me deixa com aquele sentimento de vergonha pulsante, que não para de
dizer “ei se fudeu, agora todo mundo vai vê que o que você escreve é uma merda”.
Minhas amigas me traíram igual à traição do Liam Gallagher com o Noel, ao
fazerem o Beady Eye.( vale salientar que a banda é foda!)
Não estou dizendo isso para que ninguém venha com aquela piedade hipócrita
ou não. Não sou boa em receber elogios, mas também não vou dizer que de vez em
quando eles soam consoladores e inspiradores, mas realmente a intenção não é essa.
A indignação dessa traição é que me deixa louca. Por que minhas melhores
amigas fizeram isso comigo?
Por que não me deixaram de mãos dadas com minha conformidade?! Eu era tão
segura assim.
Agora estou eu aqui, com uma desgraçada idéia de que todos me criticam por
algo que nunca levei a sério: escrever!!!!
Caralho! É um passatempo, não é algo que mereça ser publicado, postado, lido,
sei lá!!!
Traição! Nunca achei muito dramática essa palavra, apesar de ter começado esse
texto com uma apelação digna de um livro de auto-ajuda.
Sabe por quê? Por que traição tem seus motivos, e na maioria das vezes
discutíveis e perfeitamente justificáveis.
Já disse que essa não é a hora de adentrar nesse tema, porém, depois de um dia
de completa inutilidade de minha parte em retirar esse bendito blog e acabar com essa
campanha by “rede infernal”, consegui entender a justificativa dessa traição; dessa
palavra que já estou farta de repetir nesse texto.
Compreendi que minhas escrotas amigas me traíram porque são umas vacas,
disso não tenho a menor dúvida, mas também sei que foi por amor ao nosso elo, que
é eterno e que sendo infinito, não me dá margem a desistir ou lutar contra algo que no
fundo sempre quis, mas que verdadeiramente nunca tentei.
Hoje agradeço a essa droga de traição, por que, apesar da contradição que vou
dizer agora, pude vê claramente (mais claramente que o “claro como o sol” de Renato
Russo, apesar de ser empregado em outro sentido... ah deu pra entender) que tenho
amadas amigas vacas traidoras que me amam e que são amadas demais.
Obrigada por essa traição bitchs.

domingo, 13 de março de 2011

O PODER DE UM CLICHÊ

             
             É incrível como um filme comum transforma o dia de uma pessoa, e principalmente quando esta pessoa sou eu. Não que eu seja lá um pessoa especial, pelo contrário, sou normal demais, mas não ao extremo de ser influenciada logo pelo tipo de filme mais piegas do mundo: comédia romântica!
                 Pelo menos nesse filme “influenciável” não tinha a Jennifer Aniston, ainda bem, assim eu fico menos culpada!    
                 A questão é: até que ponto eu sou bem resolvida? Tenho um ótimo emprego, um carro legal, tenho maravilhosos amigos e uma família ainda melhor. E porque diabos estou me sentindo assim, como se esses argumentos fossem desculpas que eu mesma sustento para maquiar minha real insegurança de nunca mais ser amada por alguém. Verdade! não tenho medo de amar novamente, até porque amar não é tão difícil assim, pelo menos ficar apaixonada não; o grande “x” da questao é se esse alguém também vai sentir o mesmo, e quando o negócio é homem a coisa complica, porque nunca vi uma raça tão difícil de amar! Pelo menos os que encontrei claro!
                 Quem sou eu pra generalizar um universo onde estou tentando evitar, pelo menos estava, estou, ahhhhhhhhhhhhhh!!!!!
                 Não me entendam mal, adoro os homens, adoro mesmo, sou viciada neles, o meu evitar se baseia em uma teoria que até então (o então significa o maldito filme) parecia perfeita.
                 Estava segura do meu estado de solterice, adoro uma bela farra com os amigos, e nunca deixo de fora uma pegação, mas o melhor era a falta de satisfação pós romance instantâneo, a sensação de que “foda-se ele”, nem dei o meu número para não ter que esperar ligações, e isso não era hipocrisia não, era verdadeiramente sincero.
                 Ser vista como “a mulher”que não está nem ai pra ninguem, literalmente te faz parecer única e superior, essa é a verdade. Estava completamente sóbria ao pensar isso! E estou antes que alguem duvide.
                 No entanto, em um bendito momento de falta do que fazer, comprei um filme que já sabia que seria piegas só de enfrentar seu título, sentei na mesmice do meu quarto e não esperava sair dali, não do quarto, mas do estado de normalidade de minha vida, que naquele momento queria apenas descançar de um longo e maravilhoso período de curtição pós carnaval!
                 Porém, a sétima arte é uma droga e na metade do filme já comecei a sentir coisas que não eram baseadas na mesmice em que me encontrava no início da trama. E sou sincera a dizer que também não se tratava de sentimentos que ultimamente tinha presenciado em minha vida, porque há muito resolvi não mais usa-los e deixa-los em uma caixa de pandora que se aloja em algum lugar “dark” do meiu peito, digo, coração!
                 Aquela velha historinha de um cara boa pinta que se apaixona pela doentinha, porra! Existem milhões de filmes como esse, o que caralho eu estou fazendo aqui repensando a minha existência amorosa baseado logo nessa porra!!!!
Enfim, será realmente que minha teoria de vida de ser descolada, de ser quase uma figura masculina no corpo de uma mulher, que vale ressaltar, heterrosexual (rsrsrssrr), está com a sua estrutura abalada? será mesmo que eu não preciso desesperadamente de alguém pra ficar junto, pra beijar na boca quando eu quiser, para dormir agarrada em um noite chuvosa, para dizer eu te amo (ouvir mais do que dizer é obvio)?!!
                 Não sei mais se essas são perguntas, respostas, ou apenas devaneios. Será que estou ficando louca, será que estou em Lost, ou alguém de A Origem está nesse exato momento roubando os meus pensamentos, ou melhor, inserindo loucuras na minha cabeça? Não sei, mas tenho certeza que se o Leonardo DiCaprio aperecesse eu não pensaria mais nessas idiotices.
                 Mas sério! Estou començando a achar que devia tentar algo com alguém, me permitir ter algo com alguém, mas com quem, onde e quando?e porque? Não seiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.Merdaaaa!
                 Terminei o filme com uma sensação de vazio absoluto. Um vazio que adoro me gabar, aquele vazio de não gostar de ninguém, de não sofrer por ninguém, mas depois dessa trama ridiculamente romântica, senti um vazio terrivelmente grande, capaz de abarcar tanto meu ego de bem resolvida como de me puxar para o fundo do poço da solidão eterna. Sério! dramatico? um pouco!tá bastante! mas  estou escrevendo o que sinto, e estou seriamente achando que vou passar uma longa, mas uma longa temporada solitária, e por um breve momento, estou começando a ficar muito triste com essa idéia. Será que eu quero um namorado? Um novo começo, uma nova responsabilidade, mais sofrimento, noites em claro pensando onde está e com quem, se gosta de mim, se vai durar, se vai acabar, quando vai acabar. Sei que são coisas horriveis de se desejar, mas nesse instante, acho que quero tudo isso sim, até porque tambem posso ter carinho, companheirismo, sorrisos, afagos, e talvez até amor.
                 Porra de filme, caralho de filme!          
                 Não vou realmente dizer que filme tão escroto foi esse que me fez sair da minha zona de conforto, porque não desejo isso a niguém, ter todas as suas convicções abaladas pode causar danos e efeitos colaterais, e eu ainda não sei indentifica-los porque eles aindas não vieram a tona.
                 Só sei que hoje estou melhor, voltei ao meu estado masculino e absolutamente convicto de minha solteirice voluntária, mas melhor esconder aquele filme por enquanto. Não por medo de querer um amor, mas simplesmente por adorar o universo paralelo em que me encontro agora.
                 E viva a vida! Agora sei que não virei uma pedra de gelo insensível, tenho um coração e estou apta  a amar e ser amada. Apenas esse não é o momento.
                 E vamos aos filmes de ação, por que “caralho” os clichês são “fodas”.